Eles seguem-me, mas eu não faço puto de ideia para onde estou a ir...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013


Quando o dia entardeceu 
E o teu corpo tocou 
Num recanto do meu 
Uma dança acordou 
E o sol apareceu 
De gigante ficou 
Num instante apagou 
O sereno do céu 
 E a calma a aguardar lugar em mim 
O desejo a contar segundo o fim. 

Foi num ar que te deu 
E o teu canto mudou 
E o teu corpo do meu 
Uma trança arrancou 
O sangue arrefeceu
E o meu pé aterrou 
Minha voz sussurrou 
O meu sonho morreu 

Dá-me o mar, o meu rio, minha calçada. 
Dá-me o quarto vazio da minha casa 
Vou deixar-te no fio da tua fala. 
Sobre a pele que há em mim 
Tu não sabes nada.

 

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