Eles seguem-me, mas eu não faço puto de ideia para onde estou a ir...

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O cio e o meu cão à beira de um ataque de nervos...


As cadelas com o cio lá da rua deviam ser TODAS esterilizadas.

Se aqueles donos soubessem o que o meu cão sofre ultimamente por causa daquelas meninas, ele geme de manhã à noite, quer porque quer que eu o deixe ir para a porta do prédio onde moram as ditas cadelas e onde já está concentrado um grupo jeitoso de machos caninos dos arredores.
Trata-se de uma pequena matilha que já lá está há uns dias a fazer marcação cerrada, à espera que as princesas descam e venham à rua fazer o xixizinho.

Agora eu desespero a mandar calar o meu cão, já tentei explicar-lhe que com aquelas cadelas não pode ser mesmo, elas são de porte médio a puxar pró grande e sendo o meu cão de porte pequeno, é lixado, eu sei, o pequenote não tem hipóteses, só lá ia mesmo com a ajuda de um escadote, isto claro se conseguisse sobreviver e escapar ileso aos outros fanfarrões que lhes fazem espera.
É que os cães que lá estão plantados aguentam ali horas a fio, à chuva, ao frio, a tudo pelas patarecas caninas e na esperança de uma possível queca canina.

O cio é de facto algo muito poderoso, se pensarmos na distância considerável entre o nosso andar e o sítio onde se encontram estas cadelas, são uns bons metros, é precisamente do outro lado da rua, e mesmo assim o meu cão consegue cheirar ao ponto de andar doido pela casa.

Corre a casa toda de um lado para o outro a ganir que nem um perdido, faz isto vezes sem conta acabando sempre por se sentar frente à porta de saída, não vá eu ainda não ter reparado na fraqueza que o consome, e possa assim dar-lhe a chave de casa e dizer-lhe “Vai, mas com juízo!”

Estou ansiosa que o cio lhes passe para que eu possa ter descanso e paz lá por casa, a ver se o bichinho acalma e os instintos atenuam.

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