Eles seguem-me, mas eu não faço puto de ideia para onde estou a ir...

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

2 histórias tristes

Hoje tenho 2 histórias tristes para contar. Histórias de amigos. Ou supostos amigos. o 1º é simples, há um ano pediram-me para ser fiadora de um negócio, como eu respeito muito essa pessoa acho que nunca me passou pela cabeça - bem confesso que a mim nunca me passa essas coisas pela cabeça - que um dia ía sobrar para mim. Mas sobrar para mim ainda é como o outro, as pessoas às vezes vivem situações de desespero e que lhes foge ao controle. O que me magoa não é isso, o que me magoa mesmo é a falta de diálogo, é a falta de um telefonema a avisar o que vai acontecer e só depois é que se recebe um sms... faz-me confusão esta falta de diálogo entre pessoas que supostamente são amigas e confiam uma na outra. Mais confusão me faz em que a pessoa está mais preocupada com as consequências para ela do que para mim que deu o corpo ao manifesto. Caso não sabem que a fiadora serve para isso mesmo, se uma das partes falhar é a fiadora que fica a pagar as dividas de quem as contraiu... Aprendi a lição, pelo menos e acabou tudo mais ou menos bem.

A 2ª história é mais triste. Eu há uns anos vivi momentos conturbados e que mais tarde até me fez consultar um médico especialista sobre o assunto, que andou entretido durante quase um ano e meio a dar-me ansióliticos e anti-depressivos. Mas cai no erro de contar alguns episódios tristes (muito tristes) da minha vida a essa pessoa. Na verdade ela nunca me deixou de falar só que quando está zangada comigo (por razões que às vezes eu nem sei bem porquê) vê-se no direito de falar em público sobre essa altura e sobre um passado que eu não gosto de recordar. Remata sempre com "procura mas é ajuda médica e não te vires para mim". A última mencionou num forum do facebook uma situação que é muito melindrosa para mim e que lembra momentos diabólicos que passei há uns anos e quando pedi para ela apagar recusou-se porque eu falei mal do clube dela. E como tenho rabo preso acabo por não reagir como devia porque infelizmente ela sabe mais do que eu devia ter contado. That'm my problem i know e eu devia aprender com os pikachus (porque isso eles sabem fazer na perfeição) o acto de ignorar aquilo que eles acham que é conversa e gente de treta.

Podem me chamar de petulante mas odeio pessoas que acham que estão acima de todas as más opções, as más acções, as más atitudes, de todos os erros que que um dia tomamos na vida. Não, só os outros é que fazem merda, elas são superiores, quase Deus, daí poderem dar-se ao luxo de apontar o dedo. E por ter tendências comprovadas de bipolarismo confesso que não gosto muito da expressão "trata-te" porque se elas tivessem qualquer desequilíbrio sabiam que isto do "tratar-se" é muito relativo. Incomoda-me mais o "trata-te" do que o "get a life", porque essa sei que não a tenho. E se calhar um pouco por consequência da primeira.

E Pronto desabafei...
Whatever...

2 comentários:

  1. olha amiga a arte de ignorar não é exclusiva dos teus amigos pikachus. Tu consegues isso quando interiorizares para ti mesmo que há pessoas que não valem mesmo a pena nos importarmos. Eles fazem isso porque se estão a cagar para tudo o que não seja relativo a eles e tu és capaz. Além disso uma pessoa que fala das tuas coisas pessoais à papo seco só porque viveram as duas coisas que ela não gostou - foi isso que entendi é pura demagogia e acho então que ela tb se devia tratar. Problemas temos todos, uns mais que outros ou se calhar todos diferentes mas quando gostamos das pessoas não é acusando em público que as ajudamos a ultrapassar o que quer que seja. Isso não é amizade. Nem aqui nem no mundo psiquiátrico. Ok??

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  2. Bem... sou caapz de apostar quem é a personagem da 2ª historia... B...
    Quando as pessoas não tem vida propria, procuram, projectam se nas dos outros... e sao infelizes, mtooo infelizes mesmo... :(
    Mas tu so vais dar importancia ao que merece a TUA IMPORTANCIA, ok?

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Sweet messages