Sinto-me perdida. É como se me roubassem uma vida e uma identidade. Há uns largos anos vi no cinema um filme com a sandra Burlock em que lhe tinham roubado a identidade e ela passava o filme todo numa canseira a explicar às pessoas que ela existia mas que a pessoa que era ela não existia. É como me sinto hoje. Às vezes não dou os passos certos e com medo inibo-me e troco os bs pelos vs.
Em 2002 eu morria de amores por um P, que me ajudou a sair do poço onde estava, que me ajudou a enfrentar tudo e todos, os meus fantasmas e mumias e depois ficamos naquela relação estranha entre o sexo e a paixão e que só se decidiu quando começamos a fazer mal um ao outro.
Já tentei compreender-te, já tentei perceber as tuas atitudes, já tentei ser tua amiga. Já me estou a dar quase por vencida. Estás a tirar-me a minha identidade. E estou a voltar a dormir com o taco atrás da porta novamente. Não é justo. Aquilo que me deste estás a tirar-me.
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