Com a alma enturpecida, não me apetece escrever nada que valha a pena. Nestes últimos dias tenho aprendido que nem toda a gente gosta de mim como diz que gosta, nem toda a gente é tão amiga como diz que é. Há desilusões na vida que preferia não passar por elas.
Outra coisa que tenho andado a falhar e de que maneira é a avaliação que faço das pessoas. Normalmente bastava olhar para as sentir. Nunca falhava. Salvo rarissimas excepções, a primeira impressão batia sempre certo. Ultimamente as minhas avaliações saem sempre ao lado. Talvez porque quero tanto sentir que já não consigo olhar para lá do olhar.
Quando leio os textos dos outros, o que eles escrevem, lei-os sem raconalidade e neutralidade. Só faz sentido para mim analisá-lo na perspectiva da minha existência. Exercicio de narcisismo talvez. Mas porque têm de me chamar a atenção sobre isso? "olha eu escrevi aquilo mas o teu comentário não faz sentido porque não se estava a falar de ti". Eu presumo que não, mas eu só falo de mim e não falo dos outros. Quero lá saber se estás zen ou não. Ou se aprendes com os erros ou não. Eu não estou nem sou zen. E cada dia que passa aprendo menos com os meus erros.
No mundo das duas rodas, cada vez mais gosto das motas e cada vez menos dos motards.
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Há canções mesmo que não as conhecamos quando a ouvimos nos provocam um frio na barriga. esta é uma delas.
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